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Paróquia Assunção de Nossa Senhora Alameda Lorena 665 – Jardins (São Paulo - SP)
Vista pela Avenida Nove de Julho, a torre da Paróquia Assunção de Nossa Senhora destaca-se entre os prédios dos Jardins, indicando o céu. É o ponto mais alto de uma clareira de aproximadamente 18.000 m2, formada pelo Colégio Assunção e a Igreja. O Colégio foi fundado em 1933 pelas religiosas da Congregação da Assunção, que recebeu o terreno da família Matarazzo. A pedra fundamental foi abençoada pelo Arcebispo Dom Duarte Leopoldo e Silva no dia 6 de fevereiro de 1934. O edifício foi projetado por Adolfo Lindenberg, e apesar da construção ter sido concluída em 1935, a capela do Colégio só foi erguida em 1948. Seu estilo é eclético, predominando características românicas, já que a igreja é uma réplica da capela de um mosteiro do século XII, cuja planta foi trazida pelas religiosas de Val Notre Dame, na Bélgica. A Paróquia Assunção de Nossa Senhora foi criada em 13 de fevereiro de 1967 pelo Cardeal Agnelo Rossi, que a recebeu por contrato de Comodato das Irmãs da Assunção. De aparência sólida e robusta, seu interior é simples e acolhedor, abrandado pelas arcos e as baixas colunas irregulares de granito. Entrando-se pelo lado direito da igreja, encontramos uma capela com um quadro da fundadora das Irmãs da Assunção, Madre Maria Eugênia. Madre Maria Eugênia nasceu em 25 de agosto de 1817, na cidade de Metz, na França. Proveniente de uma família abastada, mesmo assim dedicou sua vida a um ideal: Deus quer o homem livre, feliz, plenamente humano à imagem de Jesus Cristo. Madre Maria Eugênia viabilizou este sonho através da educação, e no dia 30 de abril de 1839 fundou a Congregação da Assunção em Paris. O atual pároco da Igreja Assunção de Nossa Senhora é o Pe. Peter Fenech, que serve a mesma, auxiliado por várias equipes de leigos de grande generosidade. Por ela passam normalmente milhares de fiéis para rezar e muitos para receber alimentos. A paróquia mantém uma creche com 42 crianças.
Assunção de Nossa Senhora Apesar de ser um conceito aceito pelos cristãos desde os primórdios da Igreja, somente em 1 de novembro de 1950, através da bula ‘Munificentissimus Deus’ (Deus, que é simplesmente Magnânimo), o Papa Pio XII proclamou o dogma da Assunção de Maria, ou seja, Maria elevada aos céus em corpo e alma. O culto de Nossa Senhora da Assunção no Brasil se deve primeiramente aos portugueses. Na manhã de 14 de agosto de 1385, enfrentando o exército de Castela na batalha de Aljubarrota, Dom João I, mestre de Avis, rogou o auxílio da Mãe de Deus, prometendo construir um grande templo em honra da Virgem Maria, cuja festa seria celebrada no dia seguinte. Apesar da superioridade dos espanhóis, os portugueses venceram a batalha. Assim foi erguido o famoso Convento de Batalha, em cumprimento ao voto feito por D. João.
missa: 08 de agosto de 2004 - 18h30 (Dia dos Pais) concerto: 15 de agosto de 2004 - 17h (Dia da Assunção de Nossa Senhora)
Catedral Evangélica de São Paulo Rua Nestor Pestana 152 – Centro (São Paulo - SP) http://www.catedralonline.com.br
Primeira Igreja Presbiteriana Independente de São Paulo A Primeira Igreja foi organizada em 5 de março de 1865. Nascida no século XIX e, tendo atravessado todo o século XX, ela entra no século XXI honrando a sua tradição de pioneirismo. Ela foi o berço da Universidade Mackenzie, da Associação Cristã de Moços (ACM), do Hospital Samaritano, da Associação Evangélica Beneficente (AEB), do Seminário Teológico de São Paulo e da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. É uma Igreja pioneira do evangelismo pátrio em geral e do presbiterianismo em particular. Dela partiram as primeiras iniciativas de evangelização no Estado de São Paulo bem como de Estados vizinhos. Na cidade de São Paulo organizou 24 igrejas em bairros estratégicos que, por sua vez, geraram outras igrejas que fizeram do presbiterianismo a grande força evangélica na cidade de São Paulo. A Primeira Igreja tem mais de 2.000 membros e organiza suas atividades internas na forma de ministérios para melhor cumprir sua missão. Atualmente, os ministérios são: evangelização, educação cristã, oração, visitação, comunicação, música e louvor, juventude. É administrada por seu Conselho de Presbíteros, responsável por sua orientação administrativa e espiritual, e pela Mesa Diaconal, responsável pela ordem no templo bem como pelo ministério social da Igreja, realizado através do Centro de Promoção Humana Otoniel Mota. Na área social a Primeira Igreja estendeu suas fronteiras contando hoje com duas Fundações: Fundação Mary H. Speers e a Fundação Francisca Franco. Tem sido tradição da Primeira Igreja cultivar a música sacra de qualidade estando inscrita no circuito musical da cidade de São Paulo. Nas atividades litúrgicas e nas apresentações especiais participam os Corais: Misto, Feminino e Infantil, os conjuntos e banda da juventude e a orquestra. Tudo isso sob a orientação do Ministério de Música que através do Centro de Educação Musical (CEM) promove cursos de música instrumental, canto e regência. (texto retirado do site da Catedral Evangélica de São Paulo)
concerto: 17 de outubro de 2004 - 20h IX Festival de Música Sacra de São Paulo concerto: 05 de junho de 2005 - 20h concerto: 23 de outubro de 2005 - 20h X Festival de Música Sacra de São Paulo concerto: 28 de maio de 2006 - 20h Capela do Colégio Nossa Senhora de Sion Av. Higienópolis 983 – Higienópolis (São Paulo - SP)
No início do século São Paulo começava a passar pela sua primeira reconstrução. O café, que avançava em direção ao interior do estado, seguido de perto pelas ferrovias, forçava a cidade a alterar seus hábitos e costumes. As fortunas erguidas pelos fazendeiros de café aceleraram o progresso da cidade com a abertura de casas comercias, indústrias, bancos, impulsionados pelo trabalho imigrante. Campos Elíseos, Luz e Santa Efigênia já não se apresentavam a tranqüilidade de antes, e a população procurava recantos onde pudesse erguer seus palacetes, rodeados de jardins. A Europa, além do centro econômico, era pólo gerador, ou ditador, da cultura, dos estilos arquitetônicos. De toda a Europa chegavam imigrantes que aqui se instalam, sendo que as congregações religiosas, neste aspecto, ocuparam papel importante. A Congregação de Nossa Senhora de Sion integra-se neste contexto, tendo as primeiras religiosas chegado ao Brasil em 1888, iniciando a implantação de vários colégios: Rio de Janeiro (1889), Petrópolis (1889), Juiz de Fora (1897), São Paulo (1901), Campanha (1904), Curitiba (1906) e Belo Horizonte (1944), dos quais permaneceram o do Rio de Janeiro, o de São Paulo e o de Curitiba. O Colégio Nossa Senhora de Sion A Congregação se instalou em São Paulo em 1901, com a vinda de algumas Irmãs precedentes de Juiz de Fora, onde a febre amarela obrigara as religiosas a fecharem o colégio lá existente. O local escolhido para a instalação do novo colégio foi o bairro de Higienópolis, que apresentava ‘uma quietude de ambiente, uma pureza de ar e uma beleza de horizontes que tornava agradável a reflexão e o estudo’. Desde logo o Colégio abrigou grande número de alunas, que pertenciam às mais ilustres famílias do Estado. Devido ao crescente número de matrículas foi preciso construir um novo prédio e o arquiteto encarregado da obra foi o Dr. Ramos de Azevedo, que já gozava de grande prestígio profissional. O Colégio foi construído gradativamente, iniciando-se com a construção do Hall central até a capela, atualmente biblioteca. Esta parte compõe-se de 5 pavimentos, incluindo o sub-solo, térreo e mais 3 andares. Os lances que levam ao primeiro andar, com degraus de mármore, vieram da Europa, tendo chegado junto com as escadas do Teatro Municipal. Os vitrais também foram importados, assim como várias janelas e assoalhos, feitos em pinho de riga. A solidez da construção revela-se nos seus alicerces de pedra, nas paredes externas com aproximadamente 1 metro de largura. O pé direito de 5 metros de altura garante a boa ventilação das salas. Como o Colégio funcionava em regime de internato, o projeto incluía uma grande cozinha, copa, dispensa, refeitórios, enfermaria, farmácia e o gabinete odontológico, além dos dormitórios. A Capela tem suas obras iniciadas em 1941, sendo que seu estilo guarda as características das Capelas de Nossa Senhora de Sion de outros Países, sendo particularmente semelhante à de Petrópolis. Todo o trabalho educacional do Colégio Sion baseou-se sempre na preocupação de dar ao aluno uma formação globalizante, ultrapassando o simples conteúdo. Freqüentado somente por moças durante muito tempo, os programas escolares incentivavam o desenvolvimento do senso crítico e a participação na realidade social, ampliando o universo, as oportunidades e a ação feminina. Foi no Sion que o Método Montessori foi utilizado pela primeira vez no Brasil.
fonte de pesquisa: "SION – Vivendo sempre o seu tempo" de
A origem da invocação ‘Nossa Senhora de Sion’ está na fundação de uma congregação pelos Ratsbonne: o Pe. Teodoro e seu irmão Afonso. De origem judia, Afonso não professava nenhuma crença, mas após uma peregrinação pela Terra Santa, teve uma visão da Virgem na Igreja de Santo André, em Roma. Convertido, em seu batismo respondeu ao padre que perguntou seu nome: ‘Maria’. Assim tornou-se Maria Afonso. Os dois irmãos iniciaram uma obra missionária, destinada a trabalhar pela conversão do povo de Israel, e também pela aproximação entre cristãos e judeus. O nome Sion surgiu por inspiração do Pe. Teodoro, nomeando a congregação como Nossa Senhora de Sion. A imagem de Maria é apresentada em trajes das antigas mulheres judias, com uma coroa de quatro pontas, e segurando o menino Jesus.
concerto: 20 de novembro de 2004 - 20h Largo Santa Cecília s/n – Santa Cecília (São Paulo - SP) www.paroquiasantacecilia.com.br
Em 1861, alguns moradores da freguesia de Santa Ifigênia construíram uma pequena capela de madeira num terreno que solicitaram à Câmara Municipal, no ‘largo além do tanque do Arouche e da Rua da Alegria’. A então Capela de São José e Santa Cecília tinha seu altar feito de estuque (à base de gesso), com as imagens dos santos padroeiros. Era a penúltima parada no caminho dos tropeiros que seguiam para Campinas, através da Água Branca. A capela incentivou a urbanização do lugar: uma irmandade surgiu em 1880, e 15 anos depois D. Joaquim Arcoverde Albuquerque Cavalcanti criou a Paróquia de Santa Cecília, que teve como primeiro vigário o Pe. Duarte Leopoldo e Silva, depois primeiro arcebispo de São Paulo. Para atender as exigências, começaram a construção da nova Igreja em 1899, que foi inaugurada no dia em 22 de novembro de 1901. As pinturas internas foram executadas entre 1907 e 1917, pelos pintores Benedito Calixto (telas no presbitério e altares laterais), Oscar Pereira da Silva (cúpula central e cúpulas laterais) e Gito Catani. Os quadros do altar, de Benedito Calixto, retratam a vida e o martírio de Santa Cecília. Em frente à Igreja há uma estátua em homenagem a Dom Duarte Leopoldo e Silva; a cidade foi elevada à categoria de arquidiocese por decreto do Papa Pio X. Em sua visita a este Papa, Dom Duarte recebeu as relíquias de Santa Donata, ainda hoje expostas numa urna de mármore e vidro na nave esquerda da igreja. Na torre da igreja foi instalado, por incentivo do maestro Furio Franceschini, um dos sinos da antiga Sé de São Paulo, sino que soou durante a comemoração da independência do Brasil em 1822. O mesmo maestro Furio Franceschini tocou na inauguração do órgão em 1914, e com uma peculiar parceria: Guiomar Novaes, sua aluna, tocou o teclado, enquanto o maestro Furio se encarregou da pedaleira. Santa Cecília – mártir e virgem
A história de Santa Cecília surge com o descobrimento de seu túmulo na Catacumba de São Calisto, na Via Ápia, Roma, cerca de trezentos anos após sua morte. É a santa com o maior número de igrejas a ela dedicadas em Roma, dada a grande veneração durante a Idade Média.
Apesar dos relatos de sua vida terem absorvido elementos lendários e simbólicos, podemos verificar os principais fatos que a levaram ao martírio. Cecília foi uma jovem cristã, proveniente de uma rica família, na época das perseguições romanas (século III). Fez votos de virgindade, mesmo sendo prometida em casamento a Valeriano. O próprio marido foi convertido ao cristianismo após ver um anjo ao lado da esposa, também optando pela castidade. Valeriano e seu irmão, Tibúrcio, converteram-se e foram batizados pelo Papa Urbano. Os dois irmãos foram decapitados acusados de não oferecerem sacrifícios aos deuses romanos. Cecília foi condenada a morrer por asfixia numa câmara de vapores, mas após o tormento ainda foi encontrada viva. A sentença que lhe coube também foi a decapitação. Alguns relatos apontam que após três tentativas do carrasco (o que permitia a lei), o pescoço ainda pendia no corpo da virgem, que agoniza três dias antes de morrer. A tradição aponta Cecília como cantora e instrumentista, e a antífona da missa nesse dia relata instrumentos musicais. Desde o século XVI é considerada padroeira dos músicos.
concerto: 22 de novembro de 2004 - 20h (Dia de Santa Cecília) Rua Maranhão 617 – Higienópolis (São Paulo - SP)
Mesmo escondida pelos prédios vizinhos, a graciosa fachada da Paróquia Santa Teresinha, com seu único campanário, domina parte da pequena colina na rua Maranhão, no bairro de Higienópolis.
Higienópolis significa literalmente 'Cidade da Higiene', um bairro criado a partir de um loteamento idealizado por Victor Nothmann e Martinho Buchard. Para este novo bairro, várias igrejas e colégios foram construídos, e após abrigar muitos europeus e mansões de famílias ricas, conheceu uma rápida verticalização na segunda metade do século passado.
A Igreja de Santa Terezinha foi inaugurada em 1928, segundo projeto do arquiteto Antônio Vicente. Dois anos depois, o livro de tombo da Paróquia registra:
“No dia 30 de setembro de 1930, dedicado a gloriosa padroeira, Santa Teresinha do Menino Jesus, às 7h30, sua Excia. Revma. D. Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo Metropolitano, coadjuvado por Mons. João Martins Ladeira, Chanceler do Arcebispado e pelo Cônego José Rodrigues, após o benzimento do novo altar mor em mármore, vindo da Itália (de Carrara) e da nova imagem de Santa Teresinha, da Casa Marino Del Fávero, celebrava o sacrifício da communhão a um número extraordinário de fiéis. No fim da missa o referido Mons. Ladeira subia ao púlpito lendo o decreto de erecção da nova paróquia de Santa Teresinha de Hygienópolis, fazendo em seguida um sermão allusivo ao acto que estava para acabar”.
O interior da igreja, em formato de cruz, é de estilo predominantemente românico. O altar central é de mármore de Carrara, trazendo uma imagem de Santa Terezinha descalça, ao lado do Menino Jesus recostado na Sagrada Face. Do avental da criança Teresa colhe as rosas que espalha ao mundo. Junto aos seus pés vemos lírios brancos e um escudo com o brasão por ela pintado no Carmelo. As flores que caem são contidas por uma bandeira brasileira.
Nos altares laterais destacam-se duas pinturas retratando os principais reformadores desta ordem: Santa Teresa d'Avila e São João da Cruz, e acima, anjos representando a sabedoria e a penitência. A cúpula é ladeada pelos quatro evangelistas, e no centro vemos a glória de Santa Teresinha nos céus. No pequeno coro, havia um órgão residencial, que pertenceu à família Kovarik, e atualmente há um órgão Walker de dois manuais. Os vitrais são da Casa Conrado e reproduzem algumas fotos conhecidas de Santa Teresinha. Os sinos foram doação do Conde Matarazzo.
Em 1958 foram construídos o colégio e o convento, sede provincial da Ordem Carmelitana Descalça no Brasil.
Santa Teresinha Teresa nasceu em 1873, ficando órfã de mãe aos 4 anos. A vocação religiosa ardia prematuramente nesta caçula, chamada pelo pai de 'minha rainhazinha'. Entrou para o convento aos 15 anos de idade, após muitas batalhas, incluindo uma viagem a Roma, com o intuito de obter a permissão do Papa Leão XIII. Todas as suas 5 irmãs também se tornaram religiosas. No Carmelo de Lisieux Teresa escolheu seu nome: 'Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face'. Também conhecida como Teresa de Lisieux e Flor do Carmelo, lá viveu apenas 8 anos, falecendo de tuberculose aos 24 anos, no dia 30 de setembro de 1897. Suas últimas palavras: 'Meu Deus, eu vos amo...' Foi canonizada em 1925, somente 28 anos após sua morte, e declarada doutora da Igreja pelo Papa João Paulo II, sendo a mais jovem dos 33 doutores da igreja. No Brasil é chamada de Santa Teresinha. A espiritualidade de Santa Teresinha, pautada pela simplicidade e pela humildade, é definida pelo amor incondicional. Em seus escritos, incluindo sua auto-biografia 'História de uma alma' (escrita a pedido de sua irmã, Madre Inês), Teresa apresenta sua 'pequena via', colocando-se como criança perante Deus, como um brinquedinho do Menino Jesus. Assim, devemos nos abandonar confiantemente à providência divina, aceitando todos os sofrimentos como ato de amor. Mesmo sem nunca ter saído do Carmelo, suas cartas e pensamentos tornaram-na padroeira dos missionários.
O Carmelo A Ordem Carmelita foi fundada no século XIII, no monte Carmelo (cujo significado é 'jardim') próximo à Haifa (Palestina), quando alguns cruzados tornaram-se eremitas e construíram várias cavernas para morar. Neste gesto imitavam o profeta Elias, que ali se recolheu para rezar e defender o monoteísmo, pois o Carmelo era profanado por uma rainha fenícia que neste monte adorava o deus Baal. O Carmelo passa por muitas mudanças, definindo-se através das reformas de Santa Teresa D'Avila e São João da Cruz no século XVI, nascendo assim, a Ordem dos Carmelitas Descalços.
Santa Tereza d'Avila Teresa Sánchez Cepeda Dávila y Ahumada nasceu em Ávila, no século XVI. Quando criança desejava fugir de casa e ser presa e martirizada pelos mouros, que dominavam parte da Espanha. Entrou no Carmelo, onde teve uma revelação ao olhar uma imagem de Cristo na Cruz. A partir de então adota a postura de reformar a ordem, aprimorando a espiritualidade e o recolhimento. Seus livros, como 'O caminho de perfeição' e 'Livro da Vida', pregam a união da alma com Deus. É doutora mística da Igreja.
São João da Cruz Juan de Yepes, assim como sua contemporânea Teresa d'Avila, também tinha êxtases e visões, e foi o grande reformador da ordem carmelita. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Salamanca, e foi um grande escritor místico, declarado Patrono dos Poetas espanhóis. Ficou preso 9 meses em um convento contrário à reforma. Seu desejo era morrer desprezado e escarnecido pelos homens, no que foi atendido no dia 14 de dezembro de 1591. Salvador Dalí pintou um famoso quadro de Cristo crucificado, visto de cima, inspirado em um desenho de São João da Cruz.
'Meu Deus, eu vos amo...'
concerto: 30 de outubro de 2005 - 20h30
concerto: 02 de
junho de 2006 - 21h |